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Wolf Man (Lobisomem) precisou de 650 peças protéticas e 5 estágios para transformar Christopher Abbott

O designer de próteses Arjen Tuiten no set de 'Wolf Man'Crédito da foto: Nicola Dove/Univer



A transformação de Christopher Abbott no filme "Wolf Man" é um verdadeiro marco no uso de efeitos práticos no cinema. Para dar vida ao personagem Blake, um pai de família que se transforma em uma criatura aterrorizante, foram necessárias 650 peças protéticas e cinco estágios de transformação.


O diretor Leigh Whannell, conhecido por seu trabalho em "O Homem Invisível", queria uma abordagem realista e contemporânea para o clássico monstro da Universal. Em vez da tradicional maldição lupina e transformação a cada lua cheia, Whannell imaginou a transformação como uma infecção que progride em estágios, inspirando-se no filme "A Mosca" de David Cronenberg.


Para criar essa transformação gradual e assustadora, Whannell contou com o designer de próteses Arjen Tuiten, duas vezes indicado ao Oscar por seu trabalho em "O Labirinto do Fauno" e "Malévola: Dona do Mal". Tuiten utilizou próteses de silicone macio, várias lentes de contato e dentes caninos para marcar a descida gradual de Blake em uma besta.





A transformação de Abbott foi um processo meticuloso e demorado. Cada estágio da transformação exigia horas de aplicação de maquiagem e próteses, com Abbott passando longos períodos no espelho para ensaiar e garantir que ainda pudesse expressar emoções sob todo aquele material. O resultado final é uma transformação que não só é visualmente impressionante, mas também carrega um peso emocional, mostrando os últimos vestígios de humanidade de Blake enquanto ele se torna uma ameaça para sua própria família.


 

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